Coqueluche e seus perigos.

O Ministério da Saúde alerta para os perigos da doença, que, se não for tratada, pode causar até a morte. Bebês e idosos são os mais vulneráveis.

Os seus principais sintomas são: Uma tosse seca e insistente. Dificuldade de respirar com o passar dos dias. Muito pode confundir os sintomas com uma gripe ou com uma crise alérgica. Deve se observar que o desconforto não se passa. Caso observado estes sintomas deve se buscar uma ajuda medica, e deve ser levantada uma suspeita de coqueluche.

Forma de contagio: E uma doença altamente contagiosa, transmitida pela a bactéria Bordetella pertussis, que ataca sistema respiratório. Se não tratada adequadamente pode levar a pessoa infectada à morte. Sendo que criança ate 6 meses de idade, são as maiorias das vitimas no Brasil no ano de 2011 até 2012.

Principal meio de prevenção utilizada hoje no Brasil, é vacinação de gestante, para proteger antecipadamente o bebê, que só estará devidamente protegido contra esse mal dos 6 meses.

Mais:

  •  Público de risco. Criança menores de 1 ano de idade não vacinada, idosos que são os mais vulneráveis à doença.
  • Transmissão. A coqueluche é uma doença altamente contagiosa. Sua transmissão se dá pro meio de contato com à saliva, eliminada por tosse, espirro ou fala de alguém contaminado.
  • Complicações. Se a doença não for tratada, pode evoluir para complicações pulmonares e neurológicas, convulsões e pode até levar ao óbito, especialmente de bebês com menos de 6 meses de vida.
  • Diagnóstico. Poucos laboratórios no Brasil fazem o exame que analisa a mucosa na nasofaringe e confirma o diagnóstico da coqueluche. Nesse caso, a avaliação do quadro é basicamente clínica.
  •  Tratamento. O paciente é tratado com antibióticos específicos par combater a bactéria Bordetella pertussis.
A evolução do quadro quadro da coqueluche passa por estágios:
  1. Fase catarral. Apresenta os primeiros desconfortos respiratórios, o paciente pode ter febre e mal-estar. Logo, aparecem os surtos de tosse, cada vez mais intensos.
  2. Fase paroxística. É caracterizada por crises súbitas de tosse incontroláveis, curtas e rápidas, conhecidas como paroxísticas. Nessa fase, o paciente tem dificuldade para respirar e a inspiração profunda provoca um ruído que se assemelha a um guincho, indício da doença. A falta de ar pode deixar a pele com aspecto arroxeado.
  3. Fase de convalescença. Cessa a tosse paroxística e dá lugar à tosse comum.
  4. O branco dos olhos pode ficar avermelhado e, de tanto tossir, a pessoa pode sentir dores na região abaixo da costela. 
Prevenção:
  • Gestantes também são orientadas a tomar a vacina a partir da 20ª semana de gestação, isso protege o feto e, após o parto, deixa o bebê mais resistente até completar o ciclo de vacinação contra a coqueluche.
  • O melhor meio de prevenção é a vacinação, a vacina para adultos está disponível apenas na rede particular. 
  • Evite o contato com pessoas doentes. Separe talheres, copos e pratos se tiver alguém infectado na família.
  • Mantenha as mão sempre limpas quando for carregar um bebê com menos de 1 ano de idade.
  • Os médicos ainda orientam que as pessoas da família mais próximas e cuidadores do bebês também se vacinem. Conhecida como proteção casulo, que diminui o risco do contágio da doença.
A vacina integrada ao Programa de Imunização inclui três doses da pentavalente, que inclui a DPT e protege contra difteria, tétano e coqueluche: a primeira é dada aos 2 meses; a segunda, ao 4 meses e a terceira, ao 6 meses. Depois disso, é feito um reforço com 1 ano e meio e outro aos 4 anos de idade.

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