Sagawa o Japonês camibal

História[editar | editar código-fonte]

Sagawa tinha 32 anos quando cometeu o crime. Estava em Paris fazendo uma pós-graduação em literatura quando conheceu a aluna holandesa Renée Hartevelt, de 25 anos.
Após convidá-la para um jantar, atirou em sua nuca com uma carabina calibre 22, enquanto a mesma recitava um poema em alemão a seu pedido, após o qual manteve relações sexuais com o cadáver e se retirou do apartamento, após algumas horas retornou esquartejou-a e comeu pedaços de sua carne. Pedaços da vítima foram encontrados em sua geladeira, cuidadosamente embrulhados. Sagawa não resistiu à prisão, confessou o crime e ainda descreveu o sabor da carne de Renée Hartevelt como sendo semelhante ao gosto do atum.
Foi então levado a uma clínica psiquiátrica, onde foi classificado como um “psicótico intratável”. Depois de repatriado ao Japão, deixou o hospital em 1985, graças à pressão do pai, um rico empresário, e hoje é um cidadão livre. Após a sua libertação, ele teve uma passageira fama no Japão e agora vive em Tóquio, inclusive já ganhou dinheiro através do interesse do público pela polêmica.
Em 2010, www.VBS.TV fez um documentário curta-metragem sobre ele, intitulado "VBS Meets: Issei Sagawa."[1] [2]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Issei_Sagawa

O crime e desfecho antropomórfico do caso

Sagawa apanhou sua arma e atirou na nuca de Hartevelt. Ele desmaiou depois do assassinato, mas logo recuperou a consciência, agora com o desejo de devorar Renée. Primeiramente, Issei fez sexo com o cadáver e o fotografou. Ele acreditava ter escutado um "eu te amo" da mulher morta, como contou mais tarde.

Depois cortou um seio e o nariz, e foi cortando a carne das coxas e quadris, armazenando tudo. Renée foi decapitada, eviscerada, esquartejada e dissecada. Sagawa começou a fritar e comer "bifes" de Renée com mostarda. O ritual canibalesco de Issei tinha características sexuais. A vítima foi escolhida por sua beleza. Renée era completamente o oposto da ideia que Sagawa tinha sobre si mesmo: Um homem baixinho, feio e com voz afeminada.

Sagawa mordia a cartilagem do nariz e os lábios da vítima. Ele alegou ter dificuldades em despir o cadáver e ter certa "surpresa" com a cor de milho que a gordura corporal humana tem. Outra surpresa para o canibal foi o gosto da carne "suave" e "inodora", da qual ele alegou parecer carne de salmão.

Sagawa passou dias comendo os pedaços de Renée. Ele fez do assassinato de Renée um verdadeiro ritual, o qual ele degustou com calma e tranquilidade.

Durante uma manhã, ele colocou as partes que sobraram em uma mala e tentou atira-las em um lago isolado, mas foi visto e preso durante a noite do mesmo dia.

A mala que Issei tentou usar para dar fim ao corpo de Reneé

Julgamento do Canibal

Em seu julgamento, ocorrido dois anos após o crime, ele foi considerado inocente por razões de insanidade. O pai de Issei, Akira Sagawa, era um rico e influente empresário japonês, ele conseguiu, em 1984, que seu filho fosse transferido para o Hospital de Saúde Mental de Matsuzawa, no Japão. Cinco meses depois, Issei foi considerado curado e foi liberto, apenas cinco anos após ter matado Renée.

Ao invés de se esquivar de jornalistas e tentar esquecer o crime, Sagawa parecia gostar da atenção que era dada pra ele. O crime o transformou em uma celebridade e ele foi convidado para talks shows e até para filmes pornográficos. Um livro seu, onde ele falava sobre o crime, vendeu mais de 200000 cópias. Sagawa estava livre e se orgulhava de ter cometido o crime.

Sagawa após seu julgamento
Issei Sagawa continua solto pelas ruas do Japão. Ele não hesita em falar sobre o crime.

Atualmente, Issei Sagawa trabalha como crítico culinário.

A maioria dos canibais dizem que a carne humana tem gosto parecido com a do porco. Sagawa teve uma opinião diferente, ao afirmar que a carne humana tinha gosto da de salmão.



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