Como proteger seu coração

Coração Humano
Proteja o seu coração, saiba quais são os fatores de risco para seu coração e como prevenir. O estresse, poluição, instabilidades emocionais e até problemas de pele podem estar relacionados às doenças cardiovasculares, consideradas hoje a maior causa de mortalidade no país, juntamente com outras patologias do aparelho circulatório. " Perdemos aproximadamente 300 mil vidas em razão de complicações desta natureza, o que representa 40 % dos óbitos na população brasileira." Os eventos popular mente conhecidos como ataques cardíacos nada mais são do que uma interrupção, temporária ou não, no funcionamento do coração.
  • São causados principalmente por isquemias _ quando há uma interrupção súbita do fluxo sanguíneo _ ou arritmia _ descompasso nos batimentos cardíacos, que não necessariamente precisam estar acelerados.    
Quais são o principais fatores de risco para seu coração? 

1Estresse.
É um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças coronárias." Causa um elevação da freqüência cardíaca, provocada principalmente pela descarga de substâncias derivadas da adrenalina, as catecolaminas, no sangue. Com isso, há um aumento significativo do consumo de oxigênio pelo músculo do coração, o que pode levar a um espasmo da artéria - uma diminuição temporária no diâmetro do calibre do vaso sanguíneo  , interrompendo parcialmente o fluxo de sangue.
  •  Como prevenir:
Prática de atividades físicas e de lazer. Rever a rotina, buscando modificar ou neutralizar as fontes de desgaste mental excessivo, também é uma excelente pedida. Um exemplo prático de como mudar: se você vive constantemente aflito pro chear atrasado ao trabalho, em razão do trânsito, acostume-se a acordar mais cedo, para fazer o mesmo trajeto com tempo de sobra. 

2Contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal (TRH).
Mulheres que usam hormônios constantemente e por períodos prolongados estão mais propensas a desenvolver problemas cardiovasculares, especialmente em decorrência das tromboses venosas profundas. Entretanto, os medicamentos mais modernos, com bravíssimas dosagens hormonais, têm efeitos colaterais menores. " Diversos estudos mostram que essa parcela da população está mais suscetível à formação de coágulos nas veias, principalmente nas pernas. O problema é desencadeado pela diminuição no fluxo do sangue e pelo aumento de sua vilosidade. Mais ou menos 6 milhões de tromboses desse tipo são detectadas por ano, a maioria delas sem sintomas", adverte Pavanello. O cigarro, quando combinado a um contraceptivo oral, é capaz de potencializar esses efeitos. O uso de contraceptivo oral pode aumentar de duas a quatro vezes a incidência de tromboses venosa profunda...Paciente que fazem uso de anti concepcionais e das terapias de teposição em razaõ de uma menopausa extremamente sintomática devem continuar o tratamento. Porém, como prevenção, é importante que façam um controle rigoroso das funções cardiovasculares, por meio de exames periódicos.

3Uso de cortisona
O medicamento anti-inflamatório chega a oferecer um efeito protetor à saúde do coração, pois sabe-se que a desestabilização das placas de gordura nos vasos também está intimamente relacionada a fenômenos inflamatórios.Por outro lado, o uso frequente de remédios à base desse ativo deixa a pessoa exposta a efeitos colaterais muito mais improtantes, capazes de neutralizar completamente os benefícios. Sabemos que a cortisona ajuda a aumentar os níveis de pressão arterial e de açúcar circulante no sangue, dois fatores diretamente relacionados aos riscos de problemas coronários. Pro essa razão, não se recomenda o uso desse tipo de remédio para pacientes com complicações coronárias, mas que fazem uso constante da cortisona, devem se submeter a exames regulares, para avaliação do perfil cardiológico. 

4 HDL baixo
Conhecido como o bom colesterol, o HDL pentra pouco nas artérias coronárias e ajuda a limpar a gordura que se concentra na superfície dos vasos, diminuindo o risco de ataques do coração. Quanto mais alto o HDL, melhor. Quanto mais baixo, maior o risco de sofrer com problemas cardiovasculares. De qualquer forma, a análise desse índice precisa ser combinada ao estudo das taxas de colesterol total, para que se chegue a um diagnóstico preciso. O peso da taxa de HDL depende da observação abrangente do paciente dentro de um contexto. Então, é fundamental submeter-se a um check-up pelo menos  a cada dois anos. 
5 Infecções e inflamações
Pessoas que já têm algum n´vel de aterosclerose: Processso de formação de placas de gordura nas artérias que pode ocasionar interrupção do fluxo sanguíneos. Estarão mais sujeitas a ataques cardíacos quando apresentarem qualquer tipo de processo inflamatório ou infeccioso grave. Um evento infeccioso, seja por contaminação bacteriana ou víral, ou inflamatório crônico, como a artrite reumatoide, é capaz de multiplicar por três vezes o risco cardiovascular. Essas doenças acabam contribindo para acelerar o quadro inflamatório já diagnostico.

6 Sono irregular 
Já está mais do que provado que as pessoas que apresentam apneia do sono estão mais propensas a desenvolver problemas de hipertensão, bem como complicações cardiovasculares. Mas até aqueles que, sem ter a doença, acabam dormindo menos do  que precisam especialmente em razão das exigências da vida modernas - poderão sentir na pele os mesmos efeitos desagradáveis. Quando o individo não entra na fase REM do sono, que é um descanso profundo e que efetivamente recarrega as baterias, a saúde do coração fica comprometida. Sabemos que o órgão necessita desse repouso à noite para voltar a funcionar de forma equilibrada ao longo do dia. Prevenção: Adotar bons hábitos, evite refeição pesadas antes de deitar, bem como bebidas e medicamentos que contenha cafeína, prolongar seus exercícios para teminar até quatro horas antes do momento de ir dormir.

7 Problemas renais
Uma das principais consequências da insuficiência renal é a elevação da pressão sanguínea. A hipertensão atinge diretamente o coração e aumenta a prevalência de infartos em 25%. Com as complicações renais, diminui-se a produção de uma substância chamada eritropoetina, que é matéria-prima para a formação das células vermelhas, as hemácias. Com o tempo, o quadro pode evoluir para a anemia, levando a uma piora no rendimento cardiovascular. Algumas drogas utilizadas antes e depois do transplante de rim podem agravar a aterosclerose. Os cuidados com a saúde do coração, portanto, implicam em um acompanhamento frequente das funções renais.

8 Poluição
Além do mal-estar provocado pelo contato com substâncias poluentes, os efeitos do monóxido de carbono na circulação são diretos. O ar poluído faz com que, ao longo do tempo, o sangue fique mais espesso e os vasos se estreitem. Essa combinação prejudica a dinâmica circulatória, trazendo efeitos diretos diretos para o coração. Até mesmo a poluição sonora e a visual trazem prejuízos cardiovasculares, por conta do estresse que provocam. Na falta de oportunidade de sair das grandes metrópoles, o jeitos tentar minimizar os efeito da poluição. Aposte em um rotina de exercícios regular, tenha uma boa alimentação e controle indicadores como pressão arterial, açúcar no sangue e colesterol. 

9 Abrir mão do tratamento com AAS

O ácido acetilsalicílico (AAS) é normalmente indicado para pessoas que apresentam um quadro de aterosclerose estabelecido, que sofretam complicações ou cirurgia cardiovasculares anteriores. E realmente funciona. _ O medicamento, em doses adequadas, prescritas pelo médico, previne em 40% a ocorrência de um novo infarto e em 30 % a ocorrência de derrame. Para entender sua ação, basta pensarmos no mecanismo da trombose que responde por boa parte dos ataques do coração. O evento é caracterizado pela formação de plaquetas - células do sangue que começam a se unir, formado um espécie de tampão que atrapalha a circulação em determinado local. O ASS tem justamente a função de diminuir a capacidade de aderência dessa plaquetas. Assim, não há entupimento dos vasos. Os pacientes que não possuem nenhuma doença estabelecida, os benefícios são inferiores a 15%. Os efeitos colaterais não compensam o uso continuado, como medida de prevenão... 

Fonte: Revista Viva Saúde. 

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